“Com uma voz sem som descobri nas letras o grito que fala do que vê o coração e do que sente os olhos ante a injustiça, o preconceito, a desigualdade e o medo.” Adriana Kairos
sábado, 17 de janeiro de 2009
Concreto
Concreto
Conflitos étnicos
Sentimentos à flor da pele
Violência urbana
Tortura infame
Ai...
Tortura chinesa
Mente em desatino
A loucura cerca
Atitudes desconcertadas
Desconcerta o desacerto
Falta de tempo
Tempo para nada
Corrida para lugar nenhum
Nova ditadura
Velada
Em casa
Carinhas de anjo
Subjugam seus pais
Mundo em transe
De novas ordens
Desordenadas
Desajustadas
Ajustadas
Ao novo mundo.
Adriana Kairos
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"Às vezes, tenho a impressão de que escrevo por simples curiosidade intensa. É que ao escrever, eu me dou as mais inesperadas surpresas. É na hora de escrever que muitas vezes fico consciente de coisas, das quais, sendo inconscientes, eu antes não sabia que sabia."
Clarice Lispector
4 comentários:
qué idioma tan bonito en el que escribes. qué pena no poder entenderlo apenas.
saludos desde madrid
trataré de descifrar tú idioma para leerte
Adriana, de facto nas Favelas deste mundo há imenso talento escondido.
E vc será um deles, quem sabe... penso que na poesia vc está no bom caminho. Escreva, rague, volte a escrever. E quando suar para escrever saiba que isso é normal, porque a poesia, como qualquer arte, é 10% de inspiração e 90% de suor...
Gostei de conhecer o seu blogue.
Beijo.
Errata:
Escreva, rasgue, volte a escrever
Adriana, parabéns por mais esta poesia! Perfeita! Eu não vou sumir não, pode deixar... Ontem nem publiquei por causa do show de Ana Carolina, mas em breve colocarei novas provas e poesias por lá... Eu descobri que vou ter que registrar o que escrevo, porque tem muita gente sem criatividade e com a cara de pau de roubar o que escrevo, e o que andam escrevendo... esse mundo! Beijos e abraços. Camilla Ribeiro.
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