
Despedida
Preciso beijá-la.
Quero que me beijes. – respondeu, ela, de algum lugar.
Tens que me perdoar. – suplicou.
Sabes que o perdôo. – sussurrou de lá.
Sou um estúpido! – perdeu o controle.
Fui uma tola! – analisou.
O que estou dizendo? – recobrou o tino.
O que está havendo? – pressentiu o mal.
Não temos mais chances... – constatou, ele.
Nunca mais o verei. – resignou-se gélida.
Abnegando a paixão.
Ele deixou-lhe ébrios cravos serenados de lágrimas
Em sua lápide fria.
Ela deixou-lhe serenas saudades
Fustigadas nos olhos chorosos
Represados de remorsos e solidão.
Adriana Kairos
Um comentário:
[...] Abnegando a paixão.
O pior cego é aquele que finge não ver! LINDO ADRI!
Passar por aki é sempre bom; seus textos me remetem a coisas muito boas mesmo, de verdade!
bjão amiga!
Postar um comentário