domingo, 25 de janeiro de 2009

Brisa da manhã


Brisa da manhã



Pela manhã
Brotaram as flores do jardim
Colorindo o cenário
De sonhos
E de amores.

A brisa pôs-se a levar seus aromas
Entrando pelas janelas abertas
Da casa sorridente,
O abrigo dos amantes.

Cheiro bom que ela leva...
E que se mistura ao perfume do vinho,
O cúmplice dos risos,
A testemunha perfeita
Abandonada à meia taça.

Brisa matreira
Que acordou as roupas
Esquecidas pelo chão.
Que soprou a chama da vela chorona,
A vigilante da noite

Que arrepiou a pele dos corpos
Esparramados sobre os lençóis
Bagunçados de amor...
Entorpecidos de prazer.







Adriana Kairos

5 comentários:

Pep Manel disse...

Muy bonitas las poesías y las fotos. Un saludo

Neve disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Neve disse...

Olá, Kairós!

E por falar em bom gosto, vc esbanja isso!

Adoro janelas, sabia? Tenho fascinação por janelas, ( Freud explica...). rs rs

Vou colocar seu blog nos meus preferidos, posso?
abração

Rafaela Dutra disse...

(...)Que arrepiou a pele dos corpos
Esparramados sobre os lençóis
Bagunçados de amor...
Entorpecidos de prazer.

Lindo esse trecho Dri!!! AMEI!
Consigo visualizar a cena... perfeito!
bjão!

Nilson Barcelli disse...

Continuo encantado com os seus poemas e com as belas imagens que vc vai criando com as palavras.
Parabéns.
Um semana boa para vc, beijos.

"Às vezes, tenho a impressão de que escrevo por simples curiosidade intensa. É que ao escrever, eu me dou as mais inesperadas surpresas. É na hora de escrever que muitas vezes fico consciente de coisas, das quais, sendo inconscientes, eu antes não sabia que sabia."

Clarice Lispector