
Plano de fuga
Não há novos caminhos
Dando voltas entorno da montanha.
Novas estações.
Os mesmos erros de cara nova.
Decepção.
Tudo em vão.
Bebida amarga.
É preciso sair dessa trilha.
Quem sabe criar asas e voar.
Conhecer novos rumos
Inventar outros caminhos.
Enveredar-me.
Ganhar os céus voando baixo
Curtir o vento
Viver o novo
Não mais voltar.
Em caminhos claros, de grama verde;
Fruto fresco, água doce.
Libertar-me.
Talvez eu ore...
Quem sabe dá certo...
Talvez eu corra...
E eu consiga sair desse lugar.
E se eu gritasse?
Já tentei.
Não ecoa. Não vem ninguém.
Só me resta então fechar os olhos
Bem apertados.
E quem sabe assim. Só assim
Poderei voar...
Adriana Kairos
3 comentários:
Olá Adriana! Primeiramente obrigada pelo comentário. Seu blog tão cheio de poesia já me cativou e colocarei o link entre os meus favoritos. Li a primeira poesia, parabéns pela escrita! Como costumo dizer, continue fazendo a literatura viver, pra que, quem sabe a poesia um dia possa nos salvar! Muitos beijos e abraços. Ah! Volte sim, volte sempre que puder ao AdversativOs!
Camilla Ribeiro.
Sempre quero voar. Meu maior desejo é esse.
Então fecho meus olhos abro os braços e penso que é com minha vente que bato as asas e plano...
Há alturas que o único plano de fuga decente é voar.
E vc voou neste excelente poema. Parabéns.
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